quarta-feira, 22 de agosto de 2012

2012 (11) - CR Flamengo


Enfim, o Flamengo. Após 7 longos meses de blog, e voltando de merecidas férias, chegou a vez do Clube de Regatas do Flamengo ser analisado por aqui. Você, amigo blogueiro, pode estar se perguntando a razão da demora em analisar justamente o clube mais popular do país, hexacampeão brasileiro, campeão intercontinental (ou mundial, o que vale é o título, não a nomeação) de 1981 e de outras tantas conquistas. E a resposta é simples. 

Caro leitor, você viu outro time no país sofrer tantas metamorfoses durante este tempo quanto o clube da Gávea? Na era Joel Santana à frente da equipe, as escalações do treinador e o padrão tático da equipe mudavam de jogo para jogo, assim como as contratações e os rumores de saídas (como Vágner Love, Adriano e Ronaldinho Gaúcho) eram constantes a cada semana que se passava. Enfim, em Agosto, com outro treinador (Dorival Júnior), um diretor de futebol (Zinho), algumas saídas (Ronaldinho Gaúcho, Willians e Diego Maurício) e outras chegadas (Love, Liédson, Ramon, González, Cáceres e 
Adriano), a paz parece enfim ter chegado ao time rubro-negro. Dito isto, vamos à análise.

Dorival Júnior não encontrou uma situação nada boa quando chegou ao Flamengo. Apesar da posição intermediária na tabela do Brasileirão, o ex-treinador do Internacional chegava a um clube desacreditado pela torcida e com diversos problemas internos, principalmente no campo político (que é uma constante no clube). Alheio à isso, ele começou a montar a sua base, apostando em jogadores da base e nos reforços que vêm chegando. A ótima fase do artilheiro Vágner Love vem auxiliando Dorival, que com bons resultados (principalmente a vitória no clássico frente ao Vasco da Gama), vem calmamente "limpando a casa".

CR Flamengo football formation

Assim que chegou ao clube da Gávea, Dorival montou um 4-3-1-2, com o recém chegado Liédson ao lado de Love no ataque, Ibson auxiliando na armação de jogadas ao lado do jovem Adryan, e Paulo Victor como o titular da camisa 1. Apesar de não ser um mal time, faltava pegada no meio de campo e velocidade no ataque. Liédson não convenceu como titular e deu lugar a Negueba no ataque, assim como Luiz Antônio entrou para auxiliar Cáceres na marcação do meio de campo.

CR Flamengo football formation

Após alguns jogos no banco, Felipe retornou à meta rubro-negra, gozando de prestígio com o atual treinador. Com uma zaga surpreendentemente se solidificando e laterais que apóiam bastante, o meio de campo agora tem mais pegada e menos criatividade, com Adryan solitariamente municiando o ataque, que será formado por Vágner Love e mais alguém. Se será Adriano, sinceramente eu duvido, mas não podemos ignorá-lo. Liédson, Negueba, Deivid, Thomás, Hernani e até mesmo Botinelli correm por fora. 

Dorival Júnior agora conta com diversas opções para montar o seu time, tanto que já pode se dar ao luxo de colocar jogadores experientes no banco de reservas. Com experiência, um bom comando técnico e uma aparente paz no clube, parece que o clube mais querido do Brasil enfim reencontrou a paz. Ou não.

Um grande clube, repleto de confusões. Este foi o Flamengo. Este é o Flamengo. Este será o Flamengo. Sempre uma dor de cabeça, tanto para a sua torcida quanto para os seus adversários. Uma vez Flamengo, sempre Flamengo. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário