Se em dois anos no comando da Seleção Brasileira Mano Menezes tem sido visto com muita desconfiança pela torcida, com resultados magros e um futebol nada convincente, ao menos nos dois últimos amistosos (contra Dinamarca e EUA, usando a base da pré-lista Olímpica) o time parece ter enfim encontrado a formação ideal. E a solução parece passar pela ótima fase de Oscar, o novo camisa 10 da seleção.
O meia do Internacional fez em apenas dois jogos o que nem Paulo Henrique Ganso, Ronaldinho Gaúcho, Jádson e outros meias já testados conseguiram: dar cadência ao jogo, buscar as jogadas, não se omitir em campo, além de dar passes precisos e dribles necessários para a conclusão da jogada. Os comentaristas esportivos já se rendem ao talento do garoto de apenas 21 anos.
No jogo contra os EUA o Brasil entrou em campo com a formação acima, o já tradicional 4-2-3-1. Rafael Cabral no gol, uma linha de 4 zagueiros (Danilo, Thiago Silva, Juan e Marcelo) com o lateral-esquerdo do Real Madrid fazendo uma partida exuberante. Na cabeça-de-área Rômulo e Sandro não comprometeram. A única ressalva a se fazer da parte defensiva foi o miolo de zaga perder praticamente todos os duelos aéreos, fato bastante preocupante.
Entretanto, na parte ofensiva a equipe foi soberba. Com Oscar indo buscar a bola tanto na parte central quanto nos flancos, com Hulk e Neymar envolvendo os americanos pelas pontas, o jogo tornou-se tranquilo e os yankees, apesar de terem um bom time, viraram presa fácil. Apesar de não ter sido tão fácil quanto pareceu, o 4 a 1 foi merecido.
Com uma base surgindo nesses jogos pré-olímpicos, a seleção do Mano parece estar trilhando um caminho rumo à medalha olímpica. O torneio é de tiro curto, qualquer vacilo pode valer a medalha, mas o grupo parece confiante em um bom resultado em Londres. E você, acredita?