ist Weltmeister

No último sábado (21) o Campeonato Alemão conheceu, com três rodadas de antecedência, o seu campeão. Foi o Borussia Dortmund, que venceu a equipe do Borussia Monchengladbach por 2 a 0 em seu estádio (Signal Iduna Park) e levantou, pela segunda vez consecutiva, o caneco nacional. 

Ao contrário da temporada 2010/2011, que levou a conquista de braçada, na atual temporada a equipe passou por dificuldades no primeiro turno, chegando a ficar 6 pontos atrás do então líder Bayern de Munique. Entretanto, com um segundo turno arrasador e contando com tropeços do rival, a equipe de Dortmund conseguiu conquistar o título de forma antecipada.

A segunda conquista consecutiva da Bundesliga ainda coroa a redenção do Dortmund, que teve sérios problemas financeiros na década passada e contou até mesmo com um empréstimo do Bayern para evitar a falência. Reerguido, o clube conseguiu voltar a brigar na parte de cima da tabela e manter os seus principais jogadores.

Jogando no 4-2-3-1, a equipe alemã comandada por Jurgen Klopp aliou a garra do seu elenco à uma boa mescla entre jovens e veteranos na equipe, conseguindo assim a sua conquista. No meio de campo, o japonês Kagawa e Mario Gotze davam velocidade e qualidade à equipe, enquanto no ataque Lewandowski ou Lucas Barrios eram os encarregados de marcarem os gols. Uma ótima e sólida equipe, que conquistou o título com méritos.

Para a próxima temporada, a meta é fazer uma boa Champions League, ao contrário da atual edição onde a sua participação foi um fracasso. Manter a base parece ser uma boa solução. Ou não?

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Touradas em Madri

 

Hoje, dia 19 de abril, foi disputada a primeira partida semi-final da Liga Europa, o segundo torneio de mais prestígio do Velho Continente (atrás da UEFA Champions League). Enquanto em Portugal a equipe do Sporting venceu o Athletic Bilbao por 2 a 1, na Espanha o Atlético de Madri fez 4 a 2 sobre o Valencia e deu um passo importante rumo à final do torneio.

E é sobre a equipe madrilenha que vamos falar neste post. Com a vitória de hoje, os Colchoneros chegaram à décima vitória consecutiva em uma competição europeia, feito que não ocorria desde a temporada 2002/2003 com o Barcelona, que conseguiu 11 triunfos na ocasião.

O time treinado pelo ex-jogador Diego Simeone é mais uma das equipes atuais a jogar no 4-2-3-1, onde três meias, abastecem o goleador Radamel Falcao García, que vem se destacando na briga pela artilharia tanto da UEFA Europa League quanto da Liga.


Na defesa, o brasileiro Miranda tem a compania de Álvaro Dominguez, enquanto o colombiano Perea e o também brasileiro Filipe Luís fecham as laterais. No meio, os espanhóis Gabi e Mario Suárez são os cães-de-guarda do setor, deixando a armação por conta de Diego, do turco Arda Turan e do espanhol Juanfran, que municiam Falcao. 

Com um plantel experiente e com boas peças de reposição no elenco, o Atlético de Madrid surge como um dos favoritos ao título do torneio europeu. Vale a pena apostar neles.


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Clássicos (4)

Equipe: Santos FC
Ano: 2002
Competição: Campeonato Brasileiro

Técnico: Emerson Leão

Plantel: Fábio Costa (Júlio Sérgio); Maurinho, Alex, André Luís e Léo; Paulo Almeida, Renato, Elano e Diego (Robert); Robinho e Alberto (William)

Caros amigos. Nesta semana o Santos Futebol Clube, um dos maiores clubes desse nosso Brasil completa 100 anos de história. Uma linda história aliás, formada por ídolos, estádios, histórias e times inesquecíveis. E uma dessas equipes que ficou para a história será mostrado hoje aqui no blog, como uma pequena forma de homenagear um clube tão tradicional e histórico quanto o Santos é.

O ano era 2002. E a competição, o Campeonato Brasileiro. O último da era dos playoffs, onde os 8 primeiros colocados da fase inicial se classificavam para o mata-mata final, até sobrarem 2 clubes e fazerem a final. Formado por um elenco jovem, com muitos garotos formados nas categorias de base da Vila Belmiro no plantel, o treinador Emerson Leão teve dificuldades na primeira fase. Tanto que a classificação veio apenas na última rodada, conquistando a última vaga para a fase final. 

Na ordem dos playoffs a equipe veio a enfrentar o São Paulo, líder da fase inicial, embalado pelo talento do jovem Kaká e os gols do artilheiro Luís Fabiano. Entretanto, a jovem equipe santista não tomou conhecimento do adversário e venceu os dois duelos, com destaque para as atuações do meia Diego e do atacante Robinho. Daí em diante a equipe embalou, e conseguiu, após eliminar o Grêmio, a classificação para a final da competição, contra o Corinthians.

No primeiro jogo, em casa, o Santos venceu por 2 a 0. Mesmo com o bom resultado da primeira partida, o Corinthians ainda era o favorito. Afinal, havia conquistado a Copa do Brasil daquele ano, era treinado por Carlos Alberto Parreira e tinha um belíssimo trio de ataque (Guilherme, Deivid e Gil). 

No dia 14 de dezembro de 2002 foi realizada a grande finalíssima daquele Brasileirão. No primeiro lance da final, com um Morumbi lotado, Diego, o cérebro da equipe, se contundiu. Robert entra no seu lugar. E logo após a sua entrada, o jovem Robinho pega a bola e parte pra cima de Rogério, um dos defensores corintianos, com uma série de pedaladas. Pênalti para o Santos, gol dos "Meninos da Vila". 1 a 0 no placar.

Aquela emocionante partida terminaria 3 a 2 para a equipe santista, consagrando de vez aqueles atletas e o seu treinador. De lá para cá o clube tem se voltado muito mais para a formação de jogadores nas categorias de base da equipe do que em contratar medalhões. E a fórmula tem dado certo. 2 Brasileirões, 1 Copa do Brasil e 1 Taça Libertadores depois, o Santos é atualmente um papa-títulos do cenário nacional, revelando fenômenos como Neymar, Paulo Henrique Ganso e etc. 

O time-base de Emerson Leão era o tradicional 4-4-2. No gol, Júlio Sérgio na primeira fase e Fábio Costa na fase final mandaram muito bem. Nas laterais, Maurinho e Léo fechavam atrás e subiam na boa. Na zaga, as "torres gêmeas" Alex e André Luís faziam uma dupla sólida nas bolas aéreas, mas davam sustos por baixo. No meio de campo, Paulo Almeida jogava na frente da zaga, e contava com auxílio de Renato e Elano para os desarmes. Diego municiava os rápidos e habilidosos Robinho e Alberto na frente. 

Parabéns, Santos! 100 anos de histórias. 100 anos de conquistas. Pelé, Pepe, Coutinho, Serginho Chulapa, Geovani, Robinho, Neymar, Ganso, entre outros. O futebol brasileiro agradece. E a sua torcida também.

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