2012 (8) - Botafogo FR

Ano novo, vida nova. Este deve ser o lema do Botafogo para 2012. Seja para o torcedor, que viu a vaga para a Libertadores desse ano escapar por entre os dedos na reta final do Campeonato Brasileiro de 2011, seja para o treinador Oswaldo de Oliveira, que volta ao Brasil depois de passar anos no futebol japonês. Para Jóbson, o polêmico atacante, esta frase é praticamente um lema de vida. Retornando de suspensão em Abril (ainda por conta do doping em 2009), ele quer refazer a sua carreira em General Severiano.

Além da volta de Jóbson ao alvinegro, após jogar pelo Atlético/MG, Bahia e cumprir um período de gancho em 2011, o Botafogo trouxe alguns reforços. Do Internacional, veio o meia Andrezinho, para ser o cérebro da equipe. Do Kashima Anthlers (JAP), o ex-comandado de Oswaldo, o meia Fellype Gabriel (ex-Flamengo). Para compor elenco, chegou o zagueiro Brinner, do Paraná.

As escassez de chegadas se justifica pelo baixo número de saídas. Dos principais jogadores da temporada passada, apenas os laterais Cortês e Alessandro saíram. Enquanto o lateral-esquerdo foi vendido por R$ 5 milhões para o São Paulo, o lateral-direito foi dispensado, após muitos anos de clube. 

Mantendo a base de 2011, com a vinda de peças pontuais e a chegada de um novo treinador, o Botafogo espera fazer uma bela temporada em 2012.

Oswaldo de Oliveira começou o ano utilizando o já tradicional e cansativamente usado 4-2-3-1, com apenas "Loco" Abreu como atacante de ofício. No gol, o clube vai ter a segurança e a experiência de Jefferson por mais uma temporada. A dupla de zaga formada por Antônio Carlos e Fábio Ferreira, apesar de boa, é incostante. Nas laterais, Lucas pela direita e Márcio Azevedo pela esquerda devem dar suporte à zaga e desafogar a saída de jogo. Na cabeça-de-área, Marcelo Mattos e Renato formam uma das melhores duplas do país. Na armação, Andrezinho centralizado recebe o auxílio de Elkeson e Maicossuel pelas pontas para deixar "el loco" na cara do gol.

 

Outra formação que Oswaldo deve usar na atual temporada é o 4-4-2 clássico, onde um dos meias dá lugar a um atacante que "flutuará" em torno de Abreu. Tanto Herrera quanto Jóbson podem cumprir essa função.

 

Como "existem coisas que só acontecem ao Botafogo", podemos esperar de tudo este ano. Desde uma temporada cheia de títulos até mais um ano sem ganhos de expressão nacional. Será mais um ano para os torcedores, sem dúvida. 

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2012 (7) - Clube Atlético Mineiro

Diferentemente de 2011, onde o clube mineiro foi um dos que mais contrataram jogadores para a temporada, o Atlético/MG começa o ano de um jeito bem mais tranquilo do que os anteriores. A manutenção do técnico Cuca e a aposta nas promessas reveladas na Cidade do Galo devem ser os pilares da equipe em 2012.

A grande aposta de Cuca nesta temporada é a velocidade da equipe, saindo nos contra-ataques. As jogadas de velocidade serão conduzidas por Danilinho, que retorna ao clube (foi campeão da Série B em 2007), e pelo jovem meia Bernard, que em pouco tempo já virou o xodó da torcida. 

Utilizando-se da base que conseguiu fugir da zona de rebaixamento nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro de 2011, a equipe foi ao mercado para trazer somente reforços pontuais. O meia-atacante Danilinho volta à equipe em que conquistou a Série B, em 2007, para suprir a saída de Magno Alves. O meia argentino Escudero vem do Grêmio para tentar repetir as boas atuações que teve com a camisa do Boca Juniors, em 2010. Do Coritiba chega o volante Leandro Donizete, e também do Grêmio o zagueiro Rafael Marques. 

Outro reforço importante no início desta temporada é a manutenção do cabeça-de-área Pierre, considerado pela comissão técnica como fundamental ao esquema do time neste ano. O atleta, que estava emprestado pelo Palmeiras até o fim de 2011, foi envolvido em uma troca com o meia Daniel Carvalho e agora pertence ao clube alvinegro em definitivo. 

Com Guilherme fazendo a dupla de ataque com André, a equipe joga no 4-4-2, com Escudero e Bernard armando o jogo pelos flancos. Na zaga, Richarlyson joga improvisado na lateral-esquerda, enquanto Réver e Rafael Marques são os centrais.

Com a entrada de Danilinho na equipe, o time passa a jogar no 4-2-3-1, com apenas André (ou Guilherme) na frente. Escudero joga centralizado, armando mais o time, enquanto Bernard na esquerda e Danilinho na direita fecham as diagonais e se aproximam do centro-avante (André ou Guilherme). Na cabeça-de-área, Leandro Donizete promete fazer uma boa briga com o experiente Dudu Cearense para ver quem vai jogar com Pierre.

Com uma equipe rápida e polivalente, Cuca espera surpreender seus principais adversários e conseguir os títulos do Campeonato Mineiro e da Copa do Brasil nesse primeiro semestre. É possível com esse time? Os resultados dirão.

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